segunda-feira, 4 de maio de 2015

Feriado de Tiradentes - esse sim foi complicado

Salve, mais um fds pra contar as desventuras e aventuras,

Esse fds foi do car….. desculpem a expressão mas foi. Não tem como contar tudo mas tem coisas que não podemos deixar de documentar.

Dia desses um amigo me disse que tinha o logbook desde a 1a. viagem, isto é, o diário de bordo. O meu é aqui no blog, mas claro que só mostro os meus goles, já os tombos, nem todos hahahaha.

Então, combinei com um amigo de infância de ficarmos o feriado na baia de Pgua zanzando e testando posições de vela, regulagens, indo a lugares não visitados etc etc etc. Esse meu amigo não sabe velejar e muito menos passou tantos dias embarcado, mas na baia é tranquilo, como dizem é o quintal de casa e qualquer problema é só ir à terra.

Aí, num happy hour com outros velejadores e velejadoras combinamos de ir de barco a Itajaí ver a VOR (Volvo Ocean Race) a formula 1 da vela. Os barcos são lindos e caros passando dos 20 milhões de dólares, mas aparentemente sem conforto algum, é pra quem gosta meeeesmo.

Bom, sobre a viagem resumi bastante coisa e colocarei a culpa no meu amigo Ronaldo. Sim, porque alguém tem que ser culpado, então que seja ele. E com beeem menos culpa eu, "apenasmente " porque coloquei uma pessoa inexperiente em alto mar, por 3 dias, sem experiência alguma, em um barco que começa aqui e acaba ali, mas isso são meros detalhes insignificantes (já bati a cabeça na parede umas 10x).

Em resumo
Saimos 16:30h de Antonina
Passamos a boia 1 as 21:30h
O Ronaldo passou mal as 21h:30m:15s
Vomitou 45.682 vezes mas dizia que estava bem.
As 22:15h tomamos a certeira decisão de voltar senão o cara ia morrer.
As 0h entreguei o controle para o Capitão, porque eu não aguentava mais pilotar.
As 2h ancoramos na ilha das cobras para dormir.


Gente, sei que muitos que leem o blog são lobos do mar, mas por isso mesmo não prestam muita atenção porque já tem experiência, então anota ai:
Numa travessia, tem que ter conforto para sentar, recostar e deitar para descansar.
Meu barco tem os bancos na popa junto à targa, ajuda um montão, mas também não resolve. Se o mar estiver ruim cansa muito ficar se segurando e lá pelas tantas as forças acabam, então tenham uma cama na popa para alguém deitar e ir rodando o turno. Se não tiver esses bancos, a coisa vai complicar.

No Sábado, ficamos pela Ilha do Teixeira fazendo um xurras, bebendo e jogando conversa fora, foi show de bola. No fim da tarde retornamos ao Clube e embarcamos no Furioso para cumprir o planejamento inicial. A noite saímos comer alguma coisa, claro que tudo fechado e fomos na pizza mesmo. Eu estava tão cansado que dia seguinte nem me lembrava quem havia pago a conta. Fui dormir as 20h e acordei as 8h da manha, como adoro dormir a bordo e ainda mais cansado, é nisso que dá.

Preparando o GPS para a travessia, tai o comandante do veleiro, André


Como é bom ser passageiro,,,,


E ai o Ronaldo posando de timoneiro



Zarpamos com o Furioso, sei la que horas, passamos pelo veleiro Zefiro pra convidar pra ir junto, mas ainda estavam no 10o. sono, seguimos com maré contra (claro), vento contra (óbvio) e íamos a 3.5 nós. De cara senti um trimilique diferente no barco, casco e leme, tudo sujo. Paramos na ilha do Teixeira e mergulhei para a limpeza. Putzz, estou ficando velho, já não tenho mais forças, é uma raspada na quilha e volto a subir, mas até que ficou bonzinho e zarpamos de novo, desta vez navegava liso.
Eu queria conhecer a ancoragem na Ponta do Poço, bomlocal e bem próximo do canal da Galheta para sair da baia. Ancoragem tranquila, local lindo e calmo mas com uma baita correnteza, se não unhar bem já era, vai pro canal, então tem que ligar o gps com alarme de âncora. Eu não me separo do gps 60 csx neste sim, eu sou doutor modéstia às favas, se bem que ele só tem meia duzia de comandos hahahaha.

Primeiro peixe que peguei com o Furioso, peguei não,,, ele me pegou, pulou no deck quando estava lavando o tapete hahahaha.


Chegando a Paranaguá, tentando achar um trapiche para atracar



Entramos em Pgua para abastecer de comida e bebida. Tive que mudar 2 vezes de local de atracação porque sempre chegava um taxi/bus boat, ai desisti e ficava a deriva no rio até o Ronaldo voltar ai rumamos para a ponta do poço já no fim da tarde.

Passamos a noite lá, bebendo e conversando, afinal são mais de 35 anos de amizade e um bom tempo sem nos ver, assim colocamos as fofocas em dia, opsss homem não fofoca,,, apenas tece comentários. Meu amigo Ronaldo não é marinheiro, é mecânico de avião, mas tem bom senso e inteligência, detecta o problema e tentar resolver, e resolve então é um bom cara pra ser ter por perto quando as merdas ocorrem.




Dia seguinte rumamos para a Ilha dos Papagaios, uma ilha que dizem, no final da tarde reúne perto de 5.000 papagaios, é lá que vão dormir, não sei se foi a época mas haviam poucos, depois disseram que no verão tem muito mais,,, muito mais butuca, porvinha e pernilongo também.


Pra chegar nessa ilha, só com um trajeto pronto no gps ou com pescador da região senão não passa nem da entrada do canal por conta dos baixios. Como era de dia, eu tinha a referencia da mata, curva etc e a rota no gps. Tá,,, ok,,,, tem gente que acha que não se deve usar ou confiar tanto no gps, tem que navegar na unha. Então tenta chegar lá na ilha no sextante e se sobrar tempo vá para Cananéia pelo canal do Varadouro, não é que não dá, mas quero ver chegar.


Navegando ao lado da Ilha do mel


Tentando achar um ventinho


Dia lindo para navegar


Este, sou EU, como diria o ratinho no filme Ratatoille


Essa é a parte mais bonita da baia de Paranagua/Pinheiros




Após 2h de navegada desde a entrada do canal estávamos na ilha, muito linda, numa baia mais linda ainda, é como se fosse uma rotatória, na saída 1 você pega o canal que vai ao canal sueste e na saída 2 o canal do Varadouro indo a Cananéia, um dia vou lá. Em pouco tempo os papagaios começaram a chegar mas beeem menos que os 5.000 anunciados. Lá pelas tantas, passou um veleiro grandão, acho que de 40 pés, e sumiu atrás das pedras.


Tai o Ronaldo tentando voltar ao barco.


Baia onde fica a ilha dos Papagaios, local muito bonito, merece ser visitado


Eis a Ilha


E começaram a chegar


As pousadas do entorno levam os hospedes para conhecer a ilha, vale a pena contratar uma lanchinha dessas



PARTE 2


Almoçamos, esperamos, vimos os bichos, demos uma passeada ao lado da ilha e decidimos voltar quando já era quase noite. Bom,,,, ai começou a noite, e que noite.


Íamos a 4 nós aproximadamente e eu tentando ficar em cima da linha da rota com zoom máximo no gps. Comecei a mexer no gps do barco para melhorar a luz em pouco tempo o sonar começou a piscar indicando 4m e,,,,, sumiu ficou com 4 riscos, baixei a velocidade e ai piorou, pois a rota a ser seguida ficava pulando de um lado pro outro por causa da baixa velocidade, pedi ao Ronaldo o outro gps, o 60csx, para conferir a rota, ja que tinha feito o tracklog da vinda e indicava que estávamos uns 3 anos luz fora ddela e bummmm, encalhei…….. PQP,,,, que mérdáááá.

Dei ré com toda força e a folhinha ao lado do barco na água nem se mexia, em 5 minutos alguém tirou a rolha do ralo e a água baixou numa velocidade espantosa, dava pra ver e sentir o barco adernar, quando pulei na água, ela não passou da cintura, ai já estava bem adernado a boreste (direita).

Pois é...


O que é um peido pra quem está todo cagado, então vamos limpar o casco né.



E a limpeza ficou show de bola


Caracas! Que sensação de incompetência, desespero e sei lá mais o quê, deve ser de incredulidade. Desliguei o gps do barco várias vezes, desconectei, conectei e ele não mostrava mais o sonar, até que secou TUDO, toda a água em volta do barco desapareceu, depois me explicaram o perigo disso. Dependendo de onde você encalhou pode perder o barco todo, basta ter um buraco ao lado, a quilha pára na lama/areia e o costado continua descendo no buraco e abaixo da quilha, tipo capotando no buraco, e quando a água volta, pode inundá-lo antes que ele flutue, ai é PT. Portanto, não é só esperar a água voltar, tem que ter sorte de encalhar bem.



Aqui é o que eu disse sobre ter um buraco ao lado, se o casco cai no buraco entra agua e ai ja era. Olha onde foi a linha d´agua no costado



Como desgraça pouca é bobagem, ouvimos no rádio um pedido de socorro, uma voz de mulher era o veleiro que havia passado por nós, tinham encalhado lá na ilha dos papagaios.
Ela insistia no rádio, mas não nos ouvia e nós tentando contato sem resposta. Uma outra pessoa respondeu tentando contato com ela também e conversamos. Ele perguntou se não poderíamos ajudar e respondemos que sim, se não estivéssemos encalhado também. Ai o rádio ficou mudo por toda a noite, se estivéssemos morrendo, teríamos morrido, lamentável.



Na foto abaixo dá pra ver na bussola o grau de inclinação, numa das caminhadas ai em cima escorreguei e bati as costelas de "boreste" no banco da targa. Pronto, é o desastre perfeito, sem forças pra nada.



Ai veio o 3o. problema, a água voltaria as 4h da manha, ainda no escuro, e ai? ir para onde? Direita, esquerda? Eu estava sem o sonar e achava que o gps havia ficado louco, tipo travado. Quer dizer, ia encalhar de novo porque depois das 4h a água começaria a baixar e como agravante, encalhei com maré a 1,5m e a próxima seria de 1,3m faltando 20cm de água, e é muita água. Já imaginou encalhar ao lado de um canal ou buraco dessa vez, ninguém merece. Ia ter que confiar no gps de mão, o 60csx mas mostrava uma margem de erro as vezes de 7 metros e o canal não tinha 7 metros, então estava ferrado de qualquer jeito, pelo menos saberia para que lado ir. Problema que não tem solução, solucionado está, tinha que esperar a maré encher.



E secou secado, nada de agua,


Láááá na frente tinha umas luzes, peguei o botinho e tentei ir la, segurando a lanterna numa mão e o gps na outra e acelerando o motor, bem mané mesmo coisa de estupido, podia ter perdido tudo se caísse na água, até que encalhei o botinho também . Pulei dele, naquele lodo e puxei pro canal. Avaliei que podia aumentar o problema e voltei pro barco que àquela distancia só via um piscar da luz de fundeio que mais parecia uma estrela e um ponto fraquinho que era a luz do cockpit.




Eu tremia de nervoso e mal estar e dor nas costelas, preocupado com a quantidade de água na próxima maré e como achar o canal para não encalhar de novo além de ter que conseguir ajuda. Ali é bem povoado então sempre aparece alguém. Ao longe ouvíamos um motor de canoa, foi aumentando, aumentando até que estava à nossa frente mas com a escuridão que estava não enxergava nada. Liguei luzes das cruzetas e acionei minha lanterna led, ai o cara viu e veio perto. Ufa, graças a Deus.



Ele prometeu voltar as 4h para ajudar e com uma lancha mais rápida. Claro que não dormi, pensando que o cara não viria e fui fazendo o plano B e preparando o barco. Fechei o tanque de boreste, abri o holding tank que fica também a boreste e enchi com a água do tanque de bombordo, passei todos os extintores para boreste, enlatados, vidros, ancora reserva, corrente reserva, pensamento e boas intensões também, passei tudo para lado direito do barco, tudo para pender deste lado. O pescador havia nos dito que tínhamos muuuuita sorte, porque não era noite de lua, senão estaríamos complicados com butuca, porvinha e pernilongo, já imaginou tudo isso NO MANGUE?



As 4h em ponto o pescador chega, infelizmente não me lembro do nome dele, com seu irmão em uma lanchinha com motor de 40hp. Ai começa o calvário fase 2 em edição piorada. O pescador disse que logo a frente havia um canal e tínhamos que ir pra lá. Cara,,, eu não enxergava nada e ele dizendo que tinha um canal a uns 5m ao lado. Bom, analisando bem ele é de lá o pai dele é de la e o avo também, sabe mais que eu,, então vamos pra lá e pronto. Haviam me dito para ir para trás, não para os lados nem adiante, mas….


Ai a maré encheu, as 4:30h, e tentamos no motor do veleiro, amarramos a lancha no mastro para adernar e movimentando o leme, e nada, o barco nem se mexia. Puxamos a proa para o lado, e nada, ai começou o estofo, quando a maré não sobe nem desce, e o desespero bateu em mim. Abri toda a retranca e o pescador e o Ronaldo subiram lá na ponta com a lancha puxando eu a 100% do motor mexendo o leme para os lados e o barco foi, mas foi muito e encalhei do outro lado do canal, ai a água começou a baixar. Aaaai meu Deus.



Olha o local do encalhe,,,, já viram casto tão limpo?



Viramos o barco com a lancha e nova manobra começamos tudo de novo até chegar ao canalzinho para ir ao canalzão. Ufa, 2h de trabalho, suor, desespero e companheirismo do Ronaldo e dos 2 pescadores. O mais incrível é que os caras sabiam ondes estavam os canais, no escuro completo e começamos a seguir para a baia. Eu estava TOTALMENTE perdido, simplesmente não sabia para que lado ir e os caras dando o rumo. Amarraram o lancha atrás do veleiro e foram pilotando no escuro completo. O gps e o sonar voltaram a funcionar mas eles não deram bola e seguiram no instinto. É impressionante, eles iam sobre a linha de rota do gps sem saber disso e eu não avisei nada, amanheceu o dia, ai mostrei e expliquei as rotas do gps, nem deram bola, so disseram: “Ahh tá”, devem ter pensado,,,,,, “pra que isso se o canal é aqui?” hahahaha.






Nos deixaram na baia e seguiram pra casa, 2 irmãos, 2 pescadores desconhecidos que levantaram as 4h da manhã para nos ajudar, é mole?

Ai o caminho de volta pra casa foi no motor e com algum ventinho para eu fazer umas experiências de como regular as velas. Não sei como mas ainda navego mais rápido no contra vento que no través, tem algo errado que não consigo ver, já tentei de tudo.

Chegando na poita, fomos limpar o barco, vazou diesel por algum maldito furinho e água doce pela tampa da caixa de boreste ou algum furinho, isso inundou o compartimento onde guardava o piloto automático, e adivinha…….. mas já arrumei rsrs.

Disso tudo fica o aprendizado que: nao precisa ter 4 lanternas, basta uma unica, mas que funcione e tenha baterias de reserva, encalhar pode não ser o bicho de sete cabeças ou pode significar perda total do barco, só coloque os MELHORES AMIGOS em roubadas, porque se não for teu amigo de verdade, com certeza se tornará teu pior inimigo hahahaha.

Valeu Ronaldo, sem tua ajuda a coisa teria complicado muito.

É isso por esse fds,

T+

JD




12 comentários:

  1. Jorge, tenho algumas observações:
    - Tripulante valioso esse Ronaldo, mantenha-o por perto, só não deixa ele vomitar dentro da cabine.
    - Todo mundo encalha um dia, é como moto e tombo saca, uma hora acontece.
    - Pra limpar o casco, coloquei a espátula (de plástico para não machucar o barco) em um cabo comprido do tamanho de um cabo de vassoura, aliás meu prolongador de espátula é um cabo de vassoura, assim a braçada rende mais e eu mergulho menos.
    - Não confio no GPS, mentira, não vivo sem ele!
    - Pescadores têm um tipo de bússola com ecobatímetro na cachola, são bons nisso mesmo.
    - Desculpa mas to morrendo de rir, o texto ficou ótimo e você tirou de letra!

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    1. hahahahaha grande comandante Walnei,

      Pois é meu caro, cada um tem o amigo que merece hehehe, o Ronaldo está ferrado.

      Ja vai fazer 1 ano a pintura de fundo, se eu nao tivesse insistido na raspagem iria durar mais um ano tranquilamente. Se tivessemos um pouco do conhecimento dos pescadores nao precisariamos de eletronicos né não?

      Abraços meu caro, fim do ano devo estar pro ai;

      JD

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  2. Esse é o JORGE fazendo Jorgisse,,, nunca ri tanto.... muito bom,,, fico feliz que tudo deu certo no final.... mas cheguei a ficar preocupado a certa altura.....
    Valeu
    Junior

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    1. hahaha é a vida meu caro, se prepara porque a vida de velejador nao é só tomar vinho à sombra não hein.

      Abraços

      JD

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  3. Jorge, que experiência... ainda bem que durante a experiência não dava pra registrar seus textos... senão, fico imaginando o que estaria escrito. Fico feliz por ter acabado bem, ou seja, barco inteiro e sem desanimar em ser um velejador safo. Abraço forte.

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    1. Olá Arnoldo,
      Acho que nem dava para escrever, porque é um sentimento forte de decepção, raiva, medo e incerteza mas deu tudo certo graças a Deus.
      Ouvi muitas "opiniões" do que deveria ter feito, mas cada encalhada é uma encalhada e dar opinião em terra e tempos depois é muito fácil.

      Abraços,

      JD

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  4. Caraca JD, fiquei assustado. Mas, tudo bem!?!?!?!
    Várias vezes tivemos que correr da praia na Ilha das Peças e outras com a fokker 255.
    A baia é tão rasa que a água some na maré vazante. Impressionante!!! Depois, de uns sustos nos acostumamos à ancorar com 1,5m de prof. Mas, lancha é outra estória. Bem, mais fácil e não tomba!!!
    Obrigado pela narrativa. Boa sorte!!

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    1. E ai Marcos, tudo bem?
      Pois é, vivendo e aprendendo as coisas da vida. Só de saber que a maré está baixa ja me arrepio hehehehe.
      Mandar ver no Piá que fim do ano estaremos por ai.

      Abraços,

      JD

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  5. Olá Jorge, nos divertimos muito vendo seu post.kkkkk Quê história! Quem viu você ainda garoto, no Círculo Militar, não imaginaria uma situação como essa! Aliás, parabéns pelo "brinquedinho"!... você continua igual, exceto pelo aumento do casco ...proa...popa...protuberâncias. Receba nosso abraço Rossana (Joinville) e Rosane( Curitiba) ....irmãs do Tato (Ronaldo).

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  6. Oi meninas, quanto tempo hein?

    Pois é, a vida passa muito rápido e temos que aproveitar senão já era.
    Que bom que viram o blog. Olha só a encrenca que nos metemos, culpa do Ronaldo, é claro. Se ele nao tivesse passado mal na viagem a Itajai isso não teria acontecido hahahahaha.

    Beijos,

    Jorge

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  7. Muito bom seu relato. De arrepiar!! Aprendi com um velho marinheiro que ...'o medo de quem navega é a terra...' mantenha-se longe dela portanto.
    Contudo, encalhar é uma possibilidade real prá quem 'anda' no mar!! E que legal é a solidariedade das pessoas mais simples, dos locais, sem os quais....
    Abraço
    ricardo stark
    http://veleirogaipava.blogspot.com.br/

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    1. Olá Cmte Ricardo

      Eu também tenho acompanhado seu blog, muito bom ver suas historias.
      Cada dia aprendemos um pouco, nem que seja na marra ai vamos ficando mais cuidadosos.

      Abr,

      JD

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