segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Bucha do Leme

OBRAS NO LEME

E continuando com as obras, dessa vez foi um "conserto" tirei o leme do lugar, ou melhor tiramos. Sem a ajuda do Zilmar Franzem teria sido impossível.

Só recapitulando, esse é o leme, peça de madeira maciça já com o eixo do leme no lugar, só faltava por a resina e cobrir. O eixo pesa um zilhão de quilos e com a madeira, resina e laminação ficou lazarento de pesado.


E aqui, a caixinha no meio da foto é o buraco onde vai o leme, tambem laminado com 4 (quatro) camadas de tecido por fora, quem tem,,, tem medo né? Então eu fiz assim e aquela peça deitada ao lado esquerdo é a que vai la na caixinha. Como ela é quadrada vai um tubo de pvc ali no meio com 2kg de resina por fora para mantê-la no lugar.


E quando cobrimos o deck é somente isso que se vê, um buraco para passar o leme, mas ninguem imagina a trabalheira que dá pra fazer isso ai.



Mas,,,, sempre tem um más, a resina deve ter ovalizado o tubo de pvc e o leme todo ficou extremamente pesado para manusear. Eu pilotei o barco do Moacir (Evest-R) e a comparação é, um caminhão carregado SEM direção hidraulica, simples assim.

Ai começou a aventura, aqui temos o leme no lugar no dia do lançamento, ele entra por baixo (óbvio né), passa pela caixinha acima que tem a bucha e prende lá em cima em outra bucha junto à cana de leme, bem em cima.

Baixar essa peça toda foi o ó do borógodó, umas 3h de porrada com marreta e girando o leme para descer milimetro a milimetro, bolha na mão, falta de folego, uma hora a ponta da marreta soltou e imagine tentar pegar a peça no ar para não cair na agua, AHHH esse trabalho foi feito láááá na poita, na agua, com maré vazante porque não tinha carreta disponível no clube

Para baixar o o leme precisávamos nos certificar que ele não escaparia do cabo em meio a correnteza com todo aquele peso, foi um suador danado. E eis aqui a "pecinha".


Proxima etapa.

Tirar a famigerada BUCHA, e que bucha. O Zilmar havia feito uma ferramenta com corrente, manilha e uma arruela que quando submetido a pressão de 2 macacos hidraulicos de 12 toneladas força, fez cleck em 2 tempos. Ai ele partiu para a ignorância, pegou uma barra roscada mais grossa que dedo destroncado, 3 porcas (daquelas que dão de mamar a 18 porquinhos de uma vez só) de cada lado e uma barra I de ferro, I mais uma arroela de 2cm de espessura. E dá lhe macaquear, na 7 bombada a bucha nem havia notado nossa presença e por precaução amarramos uma corrente unindo os macacos para caso algum escape.


Ó o tamanho da enjambração, e após umas várias bombadas ouve-se uma explosão surda, era a bucha subindo



Olha só como ficou a viga I, afundou onde passava a barra roscada e subiu onde estavam os macacos. Vejam o tamanho da arroela abaixo da viga




Após essa batalha mandamos tornear novamente, ai ficou facin facin.


Outra novela foi colocar o eixo no lugar. A correnteza estava a mil, enchente, e posicionar o eixo no buraco, sem perder o leme que deve pesar uns mais de 50 kilos foi complicado.
Entrei na água e empurrava com o pé enquanto o Zilmar puxava com as roldanas do bote, ufa,, foi, passou e fomos dar uma voltinha. Foi de direção de caminhão carregado sem hidráulica para direção elétrica ultima geração, facin facin se manter na onda.


Essa foi a reforma da bucha do leme, espero que tenha sido a última

T+

JD

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